Polêmica da Semana: Os professores têm realmente poder absoluto na sala de aula?

A cada início de ano, quando conhecemos os novos professores, temos uma difícil tarefa: se acostumar com o temperamento de cada um deles, descobrir como eles querem seus trabalhos e apresentações, como elaboram seus testes e provas, enfim, os alunos têm que se adaptar com cada professor [isso, se quiser ter um bom relacionamento com os mesmos].

Como cada professor tem o seu jeito de dar aula e cobrar do aluno as responsabilidades; alguns são considerados melhores do que outros. Isso acontece sempre. O professor, na condição de ministrador das aulas, possuindo a sua individualidade, tem o direito de adotar o método de ensino que bem achar melhor. Porém, algumas vezes, esses métodos deixam (poucos, alguns ou todos) alunos insatisfeitos. É a partir daí que entra o bom senso do educador. Ele pode agir como um ditador [eu mando, eu sou o professor, eu faço como eu quiser, aluno não manda em mim] ou pode ouvir  que os alunos têm a dizer, porém ouvir com o coração e a mente aberta, disposto a realmente mudar o que estiver errado.

Segunda  a psicóloga Marília Rodrigues, alguns professores passam por problemas emocionais, familiares ou financeiros, e até sem querer, passam a sua frustração para os alunos na sala de aula, agindo de maneira agressiva.

De acordo com as normas do colégio, o professor tem sim, poder absoluto na sala de aula [independente dos seus problemas pessoais], tendo o aluno que respeitá-los. Mas quando o professor realmente passar dos limites?

Bom. Se isso acontecer a primeira coisa a se fazer é observar se outros alunos tem a mesma opnião que você em relação ao professor [veja se o problema não é só com você]. Caso encontre outros com os mesmos problemas, tentem conversar com o professor. Se isso não resolver,o ideal é selecionar alguns alunos para irem a coordenação para tentarem resolver o problema. Se a coordenadora também não resolver e problema persistir, peça para o seu responsável ir a escola, então, a partir daí, encaminhar a situação para os órgãos responsáveis (MEC, Secretaria da Educação).

Agora não esqueçam, as regras do CPM não permitem que os alunos promovam qualquer forma de manifestações, isso acarreta uma punição de caráter eliminatório.

Até a próxima