sábado, 18 de setembro de 2010

Polêmica da Semana: A maratona do estudante.

Com o fim da cansativa Semana de Provas, não tem como o assunto ser outro. Em julho foi postada a Polêmica da Semana: As notas e as avaliações são realmente necessárias?, que foi uma postagem bem comentada. Acabamos chegando à conclusão de que, infelizmente elas são necessárias sim, pois num país como o Brasil, se não tivéssemos avaliações e notas, a maioria dos estudantes não se interessariam aos estudos. Mas porque existem tantos sistemas de notação do desempenho dos estudantes?

O primeiro diferencial é em relação a média que tem que ser alcançada em cada unidade (ou bimestre), para que o somatório no final do ano alcance um determinado valor. Na maioria das escolas públicas a média/unidade tem que ser apenas 5,0 (o aluno precisa apenas ter 20 pontos no final do ano para passar direto). Em escolas públicas diferenciadas como o CMS e os CPM’s a média/unidade é 7,0 (a somatória tem que ser 28). Nas escolas particulares geralmente essa nota é 6,0 (somatório 24).

A forma em que a média/unidade é formulada também varia. Algumas escolas preferem chegar a essa média através de uma soma de várias avaliações que ocorrem durante o bimestre, ou seja, cada trabalho, teste ou prova, tem um valor, que somando chega a dez, a nota máxima. Outras preferem realizar avaliações valendo cada uma 10 pontos (geralmente teste, prova e qualitativo), e depois somar e dividir por 3.

Depois de todas as unidades terminarem chega a hora do resultado. Os alunos que alcançam a soma mínima passam direto e estão aprovados para a série posterior. Os que não conseguiram chegar a essa soma ainda têm duas chances. Algumas escolas (na maioria escolas públicas ou que têm média/unidade 7) realizam prova final. Que é uma prova que vale dez pontos, onde a nota que o aluno tirar, é adicionada na sua soma. Se com isso ele alcançar a média, estará aprovado, caso contrário, não tem jeito: recuperação.

A recuperação é presente em praticamente em todos os colégios (é gratuita nas escolas públicas e paga por matéria nas escolas particulares). Os alunos que não são aprovados na prova final, tem mais ou menos uma semana de aula para revisar os assuntos dados no ano e fazer uma prova, onde tem que tirar 5. Se tirar 5, parabéns; se não conseguir terá que passar pela última chance oferecida para o estudante não ter que repetir o ano: o conselho de classe.

O conselho de classe está presente em quase todos os colégios. É uma reunião realizada com todos os professores, onde cada um vota e diz se o aluno que não conseguiu passar na recuperação, merece passar ou não de ano. De uma forma geral, poucos alunos conseguem ser aprovados pelo conselho.

O ideal mesmo é se esforçar e conseguir passar direto. Ir a prova final também não é nenhum pecado, pois se uma aluno for precisando apenas de décimos ou de poucos pontos, provavelmente vai passar. A recuperação já uma etapa mais delicada e exige a maior dedicação possível. O pior é ver seus colegas aprovados curtindo as férias e você estudando o que deveria ter estudo e aprendido durante o ano. Está mais do que evidente que perder um ano é uma perda inestimável.
Então vamos aproveitar esta IVª Unidade, porque [para alguns] ainda dá tempo para recuperar o tempo perdido. É uma unidade rápida, que ainda tem o projeto que pode ser uma grande ajuda. Sucesso a todos.

Valeu e até amanhã.

A Palavra convence, o Exemplo arrasta. Tudo o que acontece no CPM e agora Oficial.
Harry CPM

1 comentários:

Anônimo disse...

Legal o post.. Só uma coisa: a média do CMS não é 7,0 pontos, é 5,0 pontos. Mas é como se fosse 20, pois lá é tãao dificil..

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