sábado, 10 de julho de 2010

Polêmica da semana: As avaliações e as notas são realmente necessárias?

Nesta semana, em meio ao recebimentos de provas e médias, juntas com lamentações do estudantes, ficam cada vez mais evidentes as perguntas: Por que temos que fazer avaliações? Por que recebemos notas? Elas são mesmo necessárias?
O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo. O objetivo principal do ensino básico e preparar os alunos para o vestibular e consequentemente, para as faculdades. Como é de praxe, os estudantes não percebem a necessidade do estudo no início da sua jornada e para isso conta com a figura do professor, que além de ministrar a sua matéria, também prepara o aluno para o futuro. O professor tem que mostrar os assuntos e ver que os alunos aprenderam, também tem que fazer que os mesmos se interessem.
Aí é que está o problema.
A maioria não se interessa. Então de que forma pressionar para os alunos estudarem? A forma encontrada [por algum infeliz mal-amado] forão as avaliações, seja qual for: apresentação, teste, prova, trabalho, experiências, seminário e por aí vai; onde o aluno recebe uma nota de acordo com o seu aproveitamento. No qual se não conseguir acumular boas notas poderá repetir de ano.

Existem várias formas de avaliar o desempenho do aluno pelo mundo. No Brasil, a maioria das escolas seguem o seguinte padrão: a cada unidade os alunos concorrem a 10 pontos, tendo que conseguir 5,6 ou 7 (dependendo da escola), chegando a 20,24 ou 28 pontos, respectivamente, no final do ano para ser aprovado. Quem não conseguir será submetido a temível "recuperação", que é uma prova com todos os assuntos dados no ano valendo 10 onde o avaliado tem que tirar 5 ou pode repetir a série.
Nos Estados Unidos e em alguns países da Europa as notas são dadas por conceito: A, B, C, D e E [algumas têm F], se você tiver mais A,B ou C é aprovado, caso contrário pode ser "conservado". Nas melhores instituições do mundo, quem dá a própria nota são os alunos. Acredito que esse modelo não faria sucesso no Brasil.

Por hoje é só e até mais.

2 comentários:

Anônimo disse...

Se não fosse por meio de avaliações ficaria muito difícil verificar o rendimento do indivíduo. Cada um se acha autosoficiente. E como no Brasil o que governa boa parte do povo é a preguiça, é impossível adotar o modelo do exterior: choveria nota 10 ou "A", que seja, porque todos querem ser o melhor, mas muitos não fazem por onde. A avaliação é um meio, atravéz do resultado, de forçar o cara a ter o melhor rendimento possível. Quando ele vê o vizinho se dando bem, logo se sentirá inútil e terá vontade de superá-lo. E na disputa todos acabam ganhando. Ainda que perdendo.

Abraços.

Anônimo disse...

Sim. São necessárias. Sem as avaliações, quem ia querer estudar? Só uma mínima parcela de interessados. Infelizmente, são necessárias todas as formas de avaliações, inclusive no vestibular e nas faculdades.

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