Polêmica da Semana: O que fazer com esse surto de novas leis?

Estudar no CPM agora está cada vez mais complicado. A cada dia, uma nova lei surge com o objetivo de preparar os alunos para o futuro mercado de trabalho e para a vida. O problema é que essas leis estão cada vez mais severas e impiedosas, deixando dúvidas em relação ao seu intuito, pois cada vez mais parece que essas leis querem dificultar e não facilitar ou preparar o estudante.

Desde o momento que o novo Diretor Adjunto (saudades do Major Welder [ai meu Deus, não posso citar nomes]) chegou ao CPM, os estudantes se viram num novo contexto. A cada semana uma nova regra polêmica cerca a nossa escola. Regras que realmente fogem bastante das regras comuns as escolas do ensino médio. Primeiro a sempre falada Lei do Portão (que dispensa comentários), ela proíbe a entrada de alunos que se atrasarem, o mínimo que seja. Independente do motivo, da idade do aluno ou do tempo de atraso (não importa se seu atraso foi de 1 segundo ou de 1 hora, você não vai entrar). Lei que vai de encontro com o objetivo de ensinar, pois diversos alunos perdem aulas importantes, apresentações e atividades por causa de um simples capricho do colégio.

Depois disso foi baixada uma regra. Quem for pego circulando sem cobertura, responderá por uma falta de natureza grave e não mais de natureza leve como diz o Manual de Alunos.

Recentemente, uma nova lei chegou chegando. A Lei do Fone de Ouvido. A partir dessa semana, os alunos não poderão ouvir quaisquer músicas em MP3, celulares ou qualquer aparelho que seja. Só será permitido o uso destes eletrônicos na hora do intervalo. Não importa se você está em aula vaga ou chegou muito cedo ao colégio. Só vai poder ouvir na hora do intervalo ou se prepare pare receber uma comunicação com suspensão das atividades escolares.

As leis que restringem os alunos a andarem pelo colégio são assuntos falados há muito tempo, porém só agora foi realmente oficializado. Ninguém pode mais ir a Vila Militar sem a autorização devida. Nem pode ir de um Pavilhão ao outro sem um belo motivo. No Pavilhão II, por exemplo, os alunos já foram até obrigados a não se comunicar com os alunos do outro pavilhão. Realmente, sem comentários para isso. Agora, também está proibida a permanência dos alunos nos arredores da Sefis.

Então, vamos falar com consciência. Essas regras e leis são realmente necessárias para a manutenção dos respeitos entre alunos, professores e policiais? Será que elas contribuem para o desenvolvimento dos alunos ou fazem crescer sentimentos não legais em seus corações? Eu não arrisco responder.

A Palavra convence, o Exemplo arrasta. Tudo o que acontece no CPM e agora Oficial.

Harry CPM